Os professores e funcionários administrativos das escolas estaduais do Rio de Janeiro aprovaram a greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira, dia 17 de maio. A assembleia foi realizada no Clube Municipal (Tijuca), na tarde desta quinta-feira (11), com grande presença da categoria.
A categoria aprovou, também, a realização de assembleia na quinta-feira (18), às 14h, no Largo do Machado (Zona Sul da capital), e uma passeata ao Palácio Guanabara, logo após a assembleia.
A categoria presente à assembleia cantou: “Governador, preste atenção, sua mentira unificou a educação” – em alusão à divulgação do governador Claudio Castro de que pagaria o piso nacional da educação.
Os profissionais do estado reivindicam do governador Cláudio Castro a implementação do piso nacional do magistério para os docentes e o piso dos funcionários administrativos tendo como referência o salário mínimo nacional.
Em reunião com a secretária estadual de Educação, Roberta Pontes, e representantes da Casa Civil, na quarta-feira (10), o governo apresentou ao Sepe seu projeto de incorporar o piso nacional do magistério.
De acordo com o Sindicato, no entanto, o projeto do governo não incorpora o piso a todas as carreiras; na verdade, o governo quer apenas reajustar os salários que estão abaixo do piso. Com isso, quem ganha acima do piso não receberá nenhum reajuste – segundo a Seeduc, apenas 33% dos aposentados e 42% da ativa receberiam o reajuste.
Para o Sepe, o correto é o piso ser implementado a partir do vencimento inicial da carreira e ser adequado proporcionalmente aos demais níveis, cumprindo o que manda o atual Plano de Carreira da categoria.
Fonte: SEPE