Fundada em 1844 pelo português José Vaz Corrêa Coimbra, a livraria mais antiga do país – Ao Livro Verde – vai se tornar patrimônio histórico do município de Campos dos Goytacazes. Os vereadores aprovaram o Projeto de Lei na quarta-feira (16) e o texto agora segue para sanção do prefeito, Wladimir Garotinho.
A proposta é de autoria do presidente do Legislativo, Marquinho Bacellar, e faz parte do esforço da sociedade para impedir o fechamento da livraria. A empresa já pediu falência judicial, diante de uma dívida de de R$1,6 milhão.
A situação da livraria foi discutida pela Câmara Municipal em audiência pública na segunda-feira (14), com a participação de representantes de entidades como Fundação Cultural de Campos, Academia Campista de Letras, Arquivo Público Municipal, Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Campos), Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC) e Associação de Imprensa Campista (AIC).
A resolução proposta pela audiência foi a formação de uma comissão técnica para avaliar as sugestões da sociedade civil organizada para evitar o fechamento da livraria. Uma delas é criação da “Casa de Cultura – Livraria Ao Livro Verde”.
Além disso, existe a discussão no Executivo sobre a possibilidade de municipalização da marca “Ao Livro Verde”, como revelou o blog do jornalista Wesley Machado.
