Alguma vez na vida você já se questionou se algum parente ou se alguma pessoa próxima seria ou não, uma pessoa normal? E você? Você se considera uma pessoa normal?
Eu sou psicólogo Cristiano Mollo e não poderia estrear esta coluna com outro tema: Hoje nós vamos falar sobre os conceitos da normalidade.
O que é ser normal?
Para Foucault, a normalidade implica uma relação de poder. É o poder quem classifica, ordena, controla e decide o que é correto a cada momento, determinando assim os limites da normalidade. Não é à toa que a nossa sociedade dita, a todo momento, comportamentos considerados normais ou não. E aquilo que era normal antes, hoje não é considerado mais normal e vice-versa.
Muitas instituições fazem o mesmo: definem regras, nas quais que muitas vezes precisamos (ou não) nos enquadrar, sob o risco de sermos anormais ou até mesmo excluídos do grupo. Portanto, me parece fazer bastante sentido quando Foucault diz que a normalidade implica uma relação de poder.
Outra definição do que é ser normal vem da antipsiquiatria de Laing e Cooper, que nos traz uma grande reflexão: Se meus conceitos, minhas verdades, meus valores e minhas atitudes são coerentes aos dos demais membros de minha sociedade, então sou saudável e normal, caso contrário, sou doente e não estou dentro dos padrões de normalidade! Quais reflexões você tira deste texto?
E para você̂, o que é ser normal?
E se você gostou, fique atento, pois aqui nós vamos falar sobre as emoções, como convencer alguém de procurar ajuda, sobre como dormir melhor, sentir menos medo, menos ansiedade, ter mais qualidade de vida, como ressignificar a sua vida entre muitos outros temas. Quem cuida da mente, cuida da vida, como diz um dos temas do Movimento Janeiro Branco.
