O cachorro Lelê vem faminto com a língua de fora. Eu, um observador social, interfiro na cena e grito: Não atravesse a rua, que está muito movimentada. E ele, que poderia ter sido atropelado, dá meia volta e segue um casal pela calçada.
Uma criança vai de pé na garupa da bicicleta. Será a menina uma bailarina? Será a mulher que a conduz sua professora?
Uma garota fuma um cigarro. Pergunto algo, ela diz não saber. Timidez?
Hoje, como eu sabia o horário do ônibus, a espera foi menor. Reencontrei o Daniel, que se foi no Tapera. Conheci a Lívia, que eu lembrava que morava na grande região da Pecuária.
Passo em frente à antiga estação de trem, onde trabalhei por quase quatro anos. Um bar está bem frequentado, mas menos do que antes. “Campos é assim”.