O Instituto Sigilo (Instituto Brasileiro de Defesa da Proteção de Dados Pessoais, Compliance e Segurança da Informação) liberou a consulta para que beneficiários do Auxílio Brasil descubram se tiveram seus dados vazados em 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro, para empresas que oferecem de crédito. Isso porque a Justiça determinou, em primeira instância, o pagamento de R$ 15 mil a cada um dos 3,7 milhões de atingidos pelo vazamento pela Caixa e pela União. O banco, no entanto, já recorreu da decisão.
De acordo com o presidente do Instituto Sigilo, Victor Hugo Pereira Gonçalves, o vazamento incluía informações de endereço, número de celular, data de nascimento, valor do benefício recebido, NIS (Número de Identificação Social) e informações sobre os cadastros dos beneficiários no SUS (Sistema Único de Saúde), como o CadSUS.
Para isso, a entidade colocou em seu site uma página para auxiliar as pessoas a descobrir se estão na lista de beneficiários afetados. Até o dia 10, a entidade já havia registrado o cadastro de mais de 800 mil pessoas.
“Embora (o cadastro) não seja obrigatório, orientamos que as vítimas se tornarem associadas para tornar o processo mais fácil, uma vez que desta forma a justiça já as consideraria diretamente representadas na ação impetrada pela entidade”, afirma o fundador e presidente do Sigilo, Victor Hugo Pereira Gonçalves.
Fonte: Extra