23 de novembro de 2024

Cláudio Castro é ameaçado de morte por milícia e tem segurança reforçada

O plano foi descoberto após ataques da milícia na Zona Oeste a partir da morte de Matheus da Silva Rezende, o 'Faustão'.
Foto: Reprodução

O Governo do Estado do Rio informou, nesta quinta-feira (26), que o Gabinete de Segurança Institucional reforçou a segurança do governador Cláudio Castro e de sua família após o setor de inteligência da Polícia Civil identificar um plano de atentado contra ele, a primeira-dama e seus dois filhos.

O plano foi descoberto após ataques da milícia na Zona Oeste a partir da morte de Matheus da Silva Rezende, o ‘Faustão’, apontado como o segundo homem na hierarquia de um grupo de milicianos que atua naquela área. O criminoso era sobrinho do chefe da facção Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, e também conhecido como ‘senhor da guerra’. Além disso, Matheus é apontado pela Polícia Civil como responsável pela união do tráfico e milícias.

Ainda segundo o Governo do Estado, as informações seguem sob rigorosa investigação para que os autores sejam identificados e punidos.

De acordo com o governador Cláudio Castro, o foco das operações das forças de segurança é capturar os três criminosos envolvidos na disputa por território em diversos pontos do estado, que são eles: o miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o ‘Zinho’, o traficante Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o ‘Abelha’, e o miliciano Danilo Dias Lima, o ‘Tandera’.

O governador chegou a parabenizar a operação da Polícia Civil que terminou na morte de Matheus da Silva Rezende, o ‘Faustão’, que ocorreu na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Através das redes sociais, Castro afirmou que a instituição deu um duro golpe na maior milícia da Zona Oeste e que as operações contra a milícia não iam parar.

Na terça-feira (24), após reunião com a cúpula da Segurança Pública do Rio, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Centro da cidade, Castro disse que a polícia está muito perto de prender ‘Zinho’. Ele afirmou, ainda, que o terror levado à Zona Oeste após a morte de Matheus da Silva Rezende, o ‘Faustão’, mostra o desespero do grupo paramilitar com a atuação das forças de segurança.

Fonte: O Dia

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