Quem nos acompanha por aqui, sabe que já escrevemos sobre a força política, eleitoral e jurídica de Flávio Dino. Se a nomeação do Senador eleito ao Supremo Tribunal Federal (STF) for confirmada na sabatina programada para o dia 13 de dezembro, surgirá a necessidade de Lula escolher um novo ministro da Justiça.
Dino no STF é uma barreira quase que instransponível para o bolsonarismo e isso interessa em demasia ao PT e suas forças. Corre forte pelos corredores palacianos o nome de Simone Tebet, atual ministra do Planejamento, e jurista de mão cheia, inclusive com participações memoráveis na CPI da Covid, para o cargo que será deixado por Flávio Dino.
Homem de confiança de Flávio Dino, Ricardo Cappelli também entra com musculatura na disputa, principalmente ao ganhar protagonismo logo no início do governo Lula quando foi designado como interventor federal da segurança pública no Distrito Federal após os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
Correm por fora, Ricardo Lewandowski (ex-ministro do STF), Marco Aurélio de Carvalho e Jorge Messias também são mencionados pela mídia como possíveis indicados para o Ministério da Justiça.
Além disso, a mudança na Esplanada dos Ministérios reacende o debate acerca da possibilidade do fatiamento da pasta. Eventual separação da Segurança Pública sofria resistência do próprio Dino, que disse publicamente ser contra o fatiamento. Outro ponto em desfavor ao desmembramento é o culto público de mais um Ministério.
Vamos aguardar!