1 de outubro de 2024

Crime bárbaro em SJB: Polícia investiga estupro e canibalismo no assassinato de adolescente; VÍDEO

Um crime bárbaro chocou a comunidade de Atafona, São João da Barra (SJB), na manhã desta sexta-feira (01). Uma adolescente de 17 anos foi assassinada por um colega da escola, de 18 anos, teve o corpo violentado e mutilado em uma tentativa de “canibalismo”. O namorado da menina também foi esfaqueado após ser atraído para uma emboscada.

Assista ao vídeo da delegada falando sobre o caso

A delegada Madeleine Dykemann, que estava responsável pelo plantão da 145ª Delegacia de Polícia de SJB, disse que o suspeito foi preso, confessou o crime e relatou como atraiu as vítimas. O jovem teria convidado a menina a ir a sua casa, dizendo que a presentearia com um livro.

“Ao chegar na casa, ele já tinha a intenção de matá-la. Então, ele leva a menina por um cômodo que existe no quintal e, nesse momento, ele começa a tentar esganá-la. A menina conseguiu, segundo ele, pegar uma faca. Ele quebrou essa faca e jogou longe. Em seguida, ele esganou a vítima até a morte”, disse a delegada.

Apesar do relato, Madeleine Dykemann ressaltou que a Polícia Civil ainda trabalha com a hipótese de que o fio de uma escova elétrica tenha sido usada para asfixiar a vítima.

“Segundo o autor, após o fato de ter matado vítima, ele ainda tentou praticar o que a gente poderia chamar de canibalismo. Aqui no Brasil, a gente não tem esse nome (…). Mas ele tentou tirar um pedaço do peito dela e em seguida praticou conjunção carnal com a vítima”, esclareceu a delegada, ressaltando que a possibilidade de ter ocorrido estupro antes do assassinato também está sendo investigada.

Namorado da vítima foi atraído para emboscada

Após o assassinato, o suspeito teria pegado o celular da menina e encontrado uma mensagem da mesma dizendo ao namorado onde estava. Para tentar encobrir o crime, ele teria mandando mensagem para o menino – um adolescente de 16 anos, se passando pela vítima e o atraindo até o local.

Chegando à residência, o suspeito teria conduzido o adolescente até o cômodo onde a vítima foi morta, confessando o assassinato. Ele teria, então, esfaqueado o adolescente pelas costas.

Os dois teriam entrado em luta corporal, quando o adolescente conseguiu gritar, chamando atenção da irmã mais velha do suspeito que estava na casa da frente. Ainda segundo a delegada, a irmã conseguiu convencer o suspeito a se entregar e o adolescente conseguiu escapar.

Ao sair na rua, o suspeito ainda teria sido agredido por populares. O adolescente foi levado para o Hospital Ferreira Machado, com diversos ferimentos. Ele passou por cirurgia e o estado de saúde era estável, segundo a delegada.

Vítima e suspeito eram apenas “colegas”

De acordo com a delegada, o suspeito negou que houvesse qualquer relacionamento entre ele e a vítima ou interesse platônico, afirmando que os dois eram apenas “colegas”. Ele também teria relatado, em depoimento, que desde criança teria vontade de “matar pessoas”. Para Madeleine Dykemann, o crime não é caracterizado como feminicídio.

Sobre o histórico do suspeito, a família teria relatado que ele era um menino “tranquilo”, porém, houve mudança de comportamento após a pandemia. Segundo delegada, há a informação de que ele já foi investigado por uma ameaça de ataque à escola onde estudava, em SJB.

Compartilhar:

RELACIONADAS