29 de setembro de 2024

Afogamento é principal linha de investigação, diz família do menino desaparecido no Rio

Édson Davi Silva Almeida, de 6 anos, está desaparecido desde a última quinta-feira (4).
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A principal linha de investigação para o desaparecimento de Édson Davi Silva Almeida, de 6 anos, é de que ele tenha sido vítima de um afogamento. O menino foi visto pela última vez na quinta-feira (4), quando brincava na areia da Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, próximo a barraca dos pais. O caso é investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). Na manhã deste domingo (7), o Corpo de Bombeiros realiza o terceiro dia de buscas pela criança no mar e na orla.

No dia do desaparecimento, Édson Davi brincava com duas crianças e um homem estrangeiro e, inicialmente, a família acreditava que ele pudesse ter sido sequestrado pelo turista. Entretanto, em uma publicação nas redes sociais, a irmã afirmou que a hipótese foi descartada, já que há imagens do trio saindo da praia sem o menino. “As crianças e o homem que estavam brincando com ele foram descartados como suspeitos, por haver imagens deles voltando para o hotel sem o Davi”, explicou Giovana Araújo.

Em imagens obtidas pela Polícia Civil, o menino aparece andando sozinho por um trecho no calçadão da praia, de cerca de 100 metros, no dia de seu desaparecimento. Posteriormente, a criança conversa com um homem e volta para a areia. A gravação é de uma câmera de um quiosque próximo à barraca dos pais de Édson Davi. Horas depois, parentes aparecem no estabelecimento o procurando.

Familiares do menino acompanham o trabalho de buscas do Corpo de Bombeiros. Os militares contam com drones, helicóptero, motos aquáticas, mergulhadores, além de um triciclo, que realiza rondas na areia. “A gente está aqui na praia, os bombeiros estão fazendo buscas, e estamos esperando alguma notícia boa”, disse o pai do menino, Édson dos Santos Almeida. Também em momentos antes do seu sumiço, o menino pediu uma prancha de bodyboard emprestada para um barraqueiro, mas o homem negou, por conta das condições do mar, que estava revolto e com ondas grande. Depois, ele seguiu em direção a barraca do pai.

No sábado (6), os parentes receberam a informação de que a criança estaria em uma lanchonete, na Avenida Ayrton Serra, também na Barra da Tijuca, com um casal e outro menino. Os familiares se dirigiram para um posto de gasolina na via e, posteriormente, à lanchonete. No entanto, ao chegarem no estabelecimento, Édson Davi não estava no local.

A criança que aparece na foto ao lado do casal e da outra criança no estabelecimento, não é o desaparecido. Após a repercussão das imagens, a família compareceu à 43ª DP (Guaratiba) para esclarecer que o menino foi confundido com Édson Davi. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a mulher diz que se trata do seu enteado, filho do seu marido, que tem características físicas semelhantes.

A Delegacia de Descoberta de Paredeiros informou que “analisa imagens e realiza buscas para localizar o menino e esclarecer os fatos”. A família da criança planejava realizar uma manifestação na Praia da Barra, neste domingo, para cobrar celeridade nas investigações, mas o ato foi cancelado. “Nossa família está muito sobrecarregada com os acontecimentos, por isso, não iremos fazer a manifestação que estava sendo organizada. Pedimos muitas orações para que possamos encontrar o Davi”, completa a publicação da irmã.

O Programa Desaparecidos divulgou um cartaz que pede ajuda para localizar a criança. O Disque Denúncia recebe informações pela Central de Atendimento, nos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177; pelo WhatsApp Anonimizado, no (21) 2253-1177; pelo WhatsApp dos Desaparecidos, no (21) 98849-6254; e por meio do aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido.

Foto: Divulgação

Fonte: O Dia

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