A cidade do Rio de Janeiro registrou, nesta quarta-feira (14), a segunda morte por dengue em 2024. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, confirmou que a vítima foi um homem de 23 anos, morador de Senador Camará, na Zona Oeste. O homem chegou a ficar internado, mas não resistiu após três dias de evolução da dengue hemorrágica.
“Ele demorou para perceber os sintomas de gravidade, como dor abdominal e sangramentos pelo corpo. Recomendo que toda a população fique atenta. Em caso de febre, procure uma unidade de saúde”, disse o secretário.
Daniel Soranz também comentou sobre prevenção e vacinação. “A cada três pessoas com dengue, duas têm focos dentro do próprio domicílio. Recebemos 40 mil doses de vacina para um estudo na região de Guaratiba, na Zona Oeste. Nossa expectativa é que as vacinas sejam aplicadas em 30 dias nos 40 mil cadastrados”, explicou.
Há exatamente uma semana, na última quarta-feira (7), a primeira morte por dengue no Rio foi confirmada. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a vítima tinha 45 anos e estava internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Maré, na Zona Norte.
De janeiro a 12 de fevereiro, o estado do Rio registrou 39.311 mil casos prováveis de dengue. No início do mês, o prefeito Eduardo Paes havia decretado estado de emergência de saúde pública por conta dos números de contaminados. Ao todo, foram registrados mais 11 mil casos, com uma taxa de incidência de 160,68 por 100 mil habitantes.
Números pelo Brasil em 2024
O Brasil já registrou 75 mortes causadas pelo vírus da dengue neste ano, e há mais 340 óbitos em investigação, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Entre janeiro e fevereiro, o País já registrou 512 mil infectados pela doença em todo o território nacional.
De acordo com os dados divulgados pela pasta da Saúde, a maior incidência de casos ocorreu, até o momento, em mulheres, que representam 54,9% dos casos, ante 45,1% em homens. A última atualização do levantamento é da segunda-feira,12.
Em números totais de casos, o Estado de Minas Gerais tem atualmente o maior coeficiente de infectados prováveis do País, com 171 mil infecções prováveis, seguido de São Paulo, com 83 mil, e Paraná, com 55 mil.
Fonte: O Dia