18 de setembro de 2024

Pesquisa vai identificar melhor metodologia para recuperar áreas no norte do Estado

O projeto prevê o plantio de mais de 20 espécies nativas da Mata Atlântica
Foto: Divulgação

A Tree+, empresa do setor agroflorestal, em parceria com pesquisadores da Embrapa Agrobiologia e estudantes de mestrado em Agricultura Orgânica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, está desenvolvendo um projeto de pesquisa para recuperação de áreas degradadas na região Norte do Rio de Janeiro.

O projeto prevê o plantio de mais de 20 espécies nativas da Mata Atlântica, com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de cada espécie nas condições atuais de solo e clima. As espécies florestais serão testadas sob diferentes formas de adubação (orgânica e inorgânica) e de posição na topossequência.

“O Norte do Estado do Rio de Janeiro teve sua cobertura vegetação nativa drasticamente reduzida. O que restou da vegetação está altamente fragmentado e com grandes áreas degradadas, justificando a relevância dos experimentos para definição de espécies e metodologia de plantio mais adaptadas as condições da região”, conta Adauta Braga, diretora de sustentabilidade.

O projeto piloto será implantado na microbacia do Córrego Azurara, no município de Campos dos Goytacazes, onde serão testadas diversas espécies, tais como: Angico Branco, Córdia, Camboatá, Grumixama, Jenipapo, Ingá do Brejo, Sapucaia, Pau Ferro, Angico Amarelo, Aldrago, Guapuruvú, Ipê Cinco Folhas, Farinha Seca, Paineira Rosa, Tarumã, Pitangueira, Jacarandá Bico de Pato, Caporoca Forragem, Angico Roxo, Cambucá, entre outras.

Além das ações de conservação, a Tree+ também desenvolve pesquisa junto à Universidade Federal de Viçosa para escolher clones mais adaptados à região para o plantio de árvores para fins comerciais. A empresa pretende atuar em uma área de 40 mil hectares, sendo 25 mil hectares com plantios de árvores comerciais (Corymbia, eucalipto, palmáceas), formando uma integração lavoura pecuária e floresta – ILPF, em um mosaico intercalado com a implantação de 15 mil hectares de recuperação de áreas degradadas. Os 40 mil hectares terão certificação FSC para obtenção de crédito de carbono.

Fonte: Ascom

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