A Declaração de Genebra de 1924 trouxe para a humanidade um reconhecimento e uma valorização e tutela das crianças e seus direitos fundamentais. No Brasil se celebrava desde 1920, existindo um projeto do deputado federal Galdino do Vale Filho. Em consonância com o documento de Genebra, o presidente Artur Bernardes por Decreto n. 4.867, de 5/11/1924, estabelece o dia 12 de outubro como o Dia da Criança. Em 1960 a ONU adotou uma Declaração mais abrangente e universal, consagrando 10 princípios que salvaguardam o direito a ser criança e a um crescimento integral, garantindo sua proteção e cuidado.
A Constituição Federal nos seus artigos 227, 228 e 229 incorpora essa principiologia da ONU. Todos os educadores e muito especialmente Maria Montessori afirmava a necessidade de uma educação para a paz, a harmonia afetiva e a arte, que possibilitasse gerar um mundo novo, sem guerras e sem ódio. Cristo está sempre a nos recordar e exigir: “Deixar vim até mim as criancinhas”. O Papa Francisco no Pacto Educativo Mundial apresenta a urgência de um projeto coletivo que agregue todas as forças e atores da sociedade e do Estado para assumir a nobilíssima missão de formar pessoas novas, livres e responsáveis, cidadãos e guardiães da Terra.
No Brasil celebramos neste dia a Mãe Aparecida, que em seu coração matricial e misericordioso acolhe e protege a todas as crianças da nossa querida pátria. Dia de oração e louvor, de intercessão e súplica à Mãe Rainha, para que as coloque sobre a proteção e amparo de seu manto azul anil. Acalentados e acolhidos pelo infinito amor da Padroeira e Rainha somos também convidados por Ela a buscar sempre o bem, a vida plena e felicidade de todas as crianças, sinais da proximidade do Reino, e da beleza e bondade do rosto materno de Maria. Viva as crianças do Brasil!
Deus seja louvado!