Depois do sucesso de 2023, o Feirão Limpa Nome está de volta, como uma grande oportunidade para quem busca regularizar débitos e sair do vermelho. O evento vai acontecer na quarta, quinta e sexta-feira (6, 7 e 8 de novembro) no Instituto Federal Fluminense (IFF) – Campus Centro, reunindo diversas empresas credoras dispostas a negociar dívidas com condições especiais e facilitadas.
A iniciativa é do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), com apoio da Prefeitura de Campos, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Procon, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e 12ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Cerca de 55 mil pessoas em Campos estão com o nome negativado no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), somando cerca de R$ 32 milhões em débitos não quitados. “Isso atrapalha o comércio local e prejudica os consumidores, que não conseguem comprar; daí a importância de limpar o nome e movimentar o comércio, assim como evitar ações na Justiça”, observa o juiz Ralph Manhães, coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflito e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Campos dos Goytacazes.
O Feirão Limpa Nome funcionará das 9h às 16h, com entrada pela Rua Barão da Lagoa Dourada. Entre as empresas que confirmaram participação estão: Enel, Oi, Tim, BMG, C6 Bank, Claro, Via Varejo, Itaú, Caixa Econômica Federal, Ativos SA, Bradesco, Águas do Paraíba, Peg Shoes, Acesso Total, Trier, VerTV, Sicredi e Crefaz.
Na quarta-feira (7), às 14h, o economista Sandro Figueredo, perito em economia e finanças e diretor de Economia Solidária da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, fará uma palestra ao público sobre Educação Financeira.
“O Dr. Ralph está dando continuidade a um projeto de sucesso, que casa muito bem com o momento em que a Prefeitura de Campos está fazendo o Refis 2024. É uma preocupação da sociedade como um todo que as pessoas recuperem seus créditos, quitando suas dívidas com negociações vantajosas. Convido aquelas pessoas que estão negativadas nos bancos, concessionárias e lojas locais a comparecer”, enfatiza o subsecretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Felipe Knust.
No ano passado, somente o Procon atendeu 487 pessoas em seu estande. Segundo a subsecretária municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, Pryscila Marins, o Feirão também é um incentivo para que outras empresas negociem os débitos de seus clientes, por enxergarem vantagens em buscar o acordo. “Em 2023, tivemos mais de 1.000 atendimentos de empresas que não estavam participando do evento, além de outras empresas que manifestaram interesse em fazer uma ação coletiva”.