O Dia Mundial dos Direitos Humanos, celebrado na data de 10 de dezembro, evoca a Declaração de São Francisco configurando um marco transcendente para a paz e para a convivência harmoniosa dos povos e nações da Terra. Significa um consenso moral de abrangência universal que reconhece e promove a dignidade única, inalienável, imprescritível e indivisa de cada pessoa humana.
A sua classificação em fundamentais, de primeira até a quarta geração ou pelos conteúdos, faculdades e liberdades, às vezes pode ser uma tentativa de relativizá-los ou tirar-lhes a importância, valor e peso. Mas certamente quando perdemos esta referência deixamos a Democracia à deriva e abrimos as portas aos totalitarismos e todo tipo de aventureiros e tiranos. A caminhada histórica demonstra que a luta por alcançá-los e assumi-los foi dolorosa e conflitiva, o que obriga a cada geração a redescobri-los e empenhar-se na sua defesa e testemunho. Como também destacá-los na Carta Constitucional de cada país como núcleo pétreo e inegociável.
São mais que necessárias as comissões, centros, organismos que monitores e documentem as infrações e atentados contra estes direitos., como seu ensinamento obrigatório nas escolas, universidades, funcionalismo público e associações cidadãs. Para nós cristãos, são um corolário da Criação, pois Deus nos criou livres, responsáveis e solidários.
A encarnação é a redenção que vem confirmar e ampliar, pois a salvação é universal, e na Cruz é derrubada toda opressão e exclusão constituindo uma nova humanidade fraterna e justa. Uma data que se encaixa perfeitamente no Advento em queremos trilhar caminhos de justiça, esperança, e compaixão generosa para deixarmos Jesus nascer em nossa vida e história. Deus seja louvado!