21 de novembro de 2024

Banho de chuva

Reprodução/Thinkstock

Hoje na hora do almoço uma pessoa disse que se não estivesse no horário de expediente que queria tomar um banho de chuva. Havia começado a chover há pouco tempo naquele momento.

A chuva durou pouco. Cheguei em casa e o céu estava cinza forte prestes a cair água de novo. E ela, a chuva, veio como aparentava.

Eu lembrei do que aquela pessoa falou e resolvi me molhar na chuva. Foi rápido, mas deu para sentir os pingos, um arrepio e um frio, que me fizeram entrar.

-Você é de papel?

Depois trovoadas. Um raio, uma luz e eu largo o celular.

Medo.

Pego um livro para ler.

Leio algumas páginas e me dá sono.

Cochilo.

Sonho.

Não lembro.

Levanto.

Tomo um café.

E agora escrevo estas linhas despretensiosas inspiradas em três palavras ditas por aquele rapaz impedido por sua labuta de ter o prazer de fazer o que queria.

Banho de chuva!

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Wesley Machado

Wesley Machado

Cronista, compositor e jornalista. Pai de duas meninas. Servidor público. De tanto interromper as pós-graduações, decidiu cursar duas ao mesmo tempo. Se sobreviver, vai escrever um livro sobre a vida acadêmica.

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