Hoje na hora do almoço uma pessoa disse que se não estivesse no horário de expediente que queria tomar um banho de chuva. Havia começado a chover há pouco tempo naquele momento.
A chuva durou pouco. Cheguei em casa e o céu estava cinza forte prestes a cair água de novo. E ela, a chuva, veio como aparentava.
Eu lembrei do que aquela pessoa falou e resolvi me molhar na chuva. Foi rápido, mas deu para sentir os pingos, um arrepio e um frio, que me fizeram entrar.
-Você é de papel?
Depois trovoadas. Um raio, uma luz e eu largo o celular.
Medo.
Pego um livro para ler.
Leio algumas páginas e me dá sono.
Cochilo.
Sonho.
Não lembro.
Levanto.
Tomo um café.
E agora escrevo estas linhas despretensiosas inspiradas em três palavras ditas por aquele rapaz impedido por sua labuta de ter o prazer de fazer o que queria.
Banho de chuva!