Eu não conseguiria viver sem recorrer a algo acima das minhas forças.
O Jesus que eu imagino, aquele andarilho, pobre, revolucionário e libertário vive nos meus dias.
Esse Jesus é justo, antiracista, liberal e libertário. Um homem que nunca julgou ninguém e era incapaz de estar ao lado de alguém para censurar.
O Jesus de alguns eu não encontrei ainda em nenhum livro ou no evangelho.
Um Jesus racista, preconceituoso, corrupto, moralista, misógino, elitista e que deprecia as outras religiões.
Há milhares de pessoas que dizem amar Jesus, mas pregam esse ódio dilacerante e todas as suas vertentes.
Se dizem cristãos. Ora! Aonde está escrito que se dizer cristão é sinal de lisura, infalibilidade ou de ser arauto da moralidade?
Muitos que não se dizem cristãos são pessoas maravilhosas e com a capacidade de ser a imagem e semelhança do Pai com muito mais pureza do que muitos hipócritas de templo.
Precisamos preferir Jesus no meio de nós a um Deus acima de tudo.
Vejo tanto líder religioso perdido na falsa palavra, em bênçãos sem nenhuma energia espiritual e tantos vendilhões de templos enriquecendo através da fraqueza das pessoas.
Quem prega esse Jesus do mal, está pondo o verdadeiro Jesus a frente das sua faces doentes e mentirosas.
Conheço pessoas ateias que são caridosas, amáveis e capazes de grandiosas coisas sem pregar um evangelho segundo a sua própria vontade.
A fé no verdadeiro Jesus não pode perder para a mentira de um Jesus inescrupuloso, raivoso e que penaliza. Isso é coisa do homem, daqueles que não buscam o bem e sim, maqueiam seus demônios, pondo Jesus a frente.
Deus acima de tudo? Não! Deus no meio de nós e Jesus ao lado do seu maior legado. O AMOR!