Não restam dúvidas de que a cidade de Campos está passando por uma série de obras de recapeamento e isso é de suma importância, pois melhora muito o ir e vir do cidadão, principalmente aqueles que possuem veículos automotores.
Por outro lado, é inadmissível que essas obras estejam sendo realizadas durante horários de pico dando um verdadeiro nó na cidade e prejudicando muito os campistas.
Há relatos de pessoas que já perderam consultas médicas, exames, entrevistas de emprego, pois ficaram presas nos engarrafamentos causados pelas ruas fechadas causando indignação.
Nas redes sociais, é possível ler inúmeras postagens relatando esses descontentamentos, como o caso de uma servidora do Fórum Maria Tereza Gusmão que sempre levou dez minutos da sua residência ao prédio da Justiça, na Beira Rio, e na última semana só conseguiu estar no trabalho após quase uma hora de engarrafamento.
Outro exemplo, é na área do entorno da Avenida Pelinca, onde se encontram fixadas mais de dez escolas particulares. Vias fechadas ao meio-dia, justamente na hora em que pais e responsáveis estão levando seus filhos para estudar, é inadmissível.
Reafirmo que ninguém é contra que a cidade se torne um canteiro de obras em benefício à população contribuinte. A parceria entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura de Campos dos Goytacazes tem dado certo.
Por outro lado, a Secretaria de Obras do município precisa aproveitar os fins de semana e os feriados, ou até os horários noturnos, para por em prática o cronograma de trabalho.
Essa mania descabida de concentrar obras públicas nos horários comerciais, apenas para poder mostrar à população que há ações em prática, é popularismo desnecessário e prejudicial.
Que o Governo Cláudio Castro possa continuar ajudando a cidade de Campos que, sem os repasses dos Royalties do Petróleo, tem renda per capita baixa, e que haja pelo lado do Prefeito da cidade um esquema de trabalho que ajude a cidade a ser pavimentada e não prejudicada com ruas fechadas em pleno rush.