5 de outubro de 2024

Força Nacional começa reforço nas estradas do RJ

gentes seguirão as orientações da Polícia Rodoviária Federal e a previsão é que atuem em vias expressas e rodovias estaduais, para impedir a entrada de armas e drogas.
Foto: Agência Brasil

Um primeiro grupo da Força Nacional começa nesta segunda-feira (16), o reforço no patrulhamento no RJ. Já estão na cidade 155 homens de um efetivo prometido de 300 agentes.

No início do mês, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinou uma portaria que autoriza a vinda dos agentes federais para a capital fluminense.

A Força Nacional seguirá as orientações da Polícia Rodoviária Federal e atuará em vias expressas e rodovias estaduais, para impedir a entrada de armas e drogas.

No domingo (15), o ministro da Justiça, Flávio Dino postou um vídeo com o comboio da Força Nacional chegando ao Rio.

“Parte da Força Nacional chegando ao Rio, para ações planejadas com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal. A atuação será em áreas de competência federal e medidas derivadas do setor da Inteligência, que também está sendo ampliado. Amanhã estarei no Rio para reuniões. Direções da Força Nacional, da PF e da PRF estarão comigo, assim como secretário-executivo [Ricardo] Cappelli”, escreveu.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, deve se reunir, nesta terça-feira (17), com o Ministério Público Federal para debater a atuação das forças federais na segurança do estado.

Reforço pedido pelo governo do RJ

O reforço havia sido solicitado pelo governador Cláudio Castro (PL), no fim de setembro, diante da crise de segurança no estado. No início de outubro, o ministro Flávio Dino autorizou o envio das tropas e equipamentos.

Dino também anunciou que serão repassados, a pedido de Castro, R$ 95 milhões para a construção de presídios de segurança máxima no estado. Ao todo, R$ 247 milhões já foram destinados ao Rio.

Questionamentos do MPF

No início do mês, Cappelli havia suspendido o envio das tropas após questionamentos do MPF. Como as ações aconteceriam no entorno de comunidades, o Ministério Público Federal queria saber se os trabalhos estariam de acordo com as regras estabelecidas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos e pelo Supremo Tribunal Federal.

Entre as medidas, estava o uso de câmeras nos uniformes das polícias, que tem como objetivo a redução da letalidade policial. A Força Nacional, por exemplo, ainda não teve câmeras compradas pelo governo federal. Ao trabalhar nas rodovias, no entanto, a Força Nacional não precisaria usar câmeras nos uniformes, segundo o Ministério da Justiça.

Fonte: G1

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